sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Bia Figueiredo. A primeira mulher a vencer uma corrida na Indy Lights.



Ela é a primeira mulher a vencer uma corrida na Indy Lights, já sofre o assédio de equipes da categoria principal e tem o respeito dos adversários por defender um país com grande tradição nas pistas dos Estados Unidos. Mas Bia Figueiredo passou da fase de sonhar com a Fórmula 1, onde constatou que tudo depende de "politicagem". Por isso, diz preferir ficar onde está para traçar o caminho certo até o seu principal objetivo, que é brilhar nos ovais norte-americanos.
Terceira colocada na categoria de acesso à Fórmula Indy em 2008, a paulistana de 23 anos se especializou em quebrar paradigmas. Antes de ser a primeira mulher a terminar as 500 Milhas de Indianápolis entre os cinco primeiros na Lights, ela já havia sido a primeira a vencer na Fórmula Renault e a conquistar a pole position Fórmula 3 Sul-Americana. Se depender dela, no entanto, a Fórmula 1 vai continuar sem nenhuma mulher em destaque.
Mais um motivo para Bia focar sua carreira nos Estados Unidos. Mas ela não pretende apenas subir de categoria. Visando brigar pelo título da Fórmula Indy a partir de 2010, Bia rejeitou convites recebidos já no ano passado e preferiu ficar mais uma temporada na Indy Lights, buscando outros bons resultados para entrar em uma equipe de ponta no próximo ano.
A própria piloto confessa que teve que aprender praticamente tudo sobre as pistas dos Estados Unidos. Para quem acha que é fácil guiar em um circuito oval, ela logo avisa: "É difícil pra caramba. Todo mundo diz que são só duas curvas e deu, mas acontece que a diferença é feita por milésimos. É muito pouco, e para achar esses milésimos no carro é muito complicado", explica.

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